UNIGRAN representa MS em hackathon on-line promovido pela NASA
Evento reuniu 7 mil pessoas, no Brasil, em busca de soluções à Covid-19
Em uma maratona na qual foram desenvolvidos 368 projetos sobre desafios e problemas
socioeconômicos relacionados à pandemia da Covid-19, a UNIGRAN foi a
representante do Mato Grosso do Sul na etapa brasileira do hackathon internacional
promovido pela incubadora da Agência Espacial Americana. O NASA Space Apps
Covid-19 Challenge Brazil reuniu mais de 7 mil pessoas, entre elas participantes,
mentores, facilitadores, organizadores e voluntários de 27 estados, e 707 cidades do
país.
Equipes formadas por pessoas de diferentes habilidades, áreas de atuação e de idades
entre 10 a 80 anos, trabalharam para contribuírem com soluções que mitiguem os
impactos do coronavírus. O isolamento, a perda de renda, a insegurança alimentar, o
aumento da violência e até mesmo a busca por informações confiáveis, foram temas
desta edição especial de 48 horas de maratona que aconteceu em um ambiente 100%
digital.
O diretor de Inovação da UNIGRAN, Fabiano Nagamatsu, participou do evento como
organizador, embaixador e avaliador de startups na banca final. “Este tipo de evento
estimula a criatividade e a inovação, traz mais um pensamento crítico principalmente
em relação aos problemas sociais, justamente porque o tema foi sobre Covid-19, ou
seja, o que nós poderíamos fazer de inovação tecnológica, criatividade e
empreendedorismo para ajudar”, mencionou.
A UNIGRAN, com a participação de acadêmicos e egressos, inscreveu um projeto sobre
o desafio de purificar o suprimento do ar. Os participantes projetaram um sistema que
purifica o ar de ambientes onde há aglomeração, como metrô, ônibus e lojas.
“Foram lançados 12 tópicos que envolvia desde a área social, questões mais
tecnológicas, isolamento, área psicológica, entre outras que os participantes tinham que
escolher um tema para poder desenvolver em três dias de maratona. Foi muito
gratificante para todos nós participar e representar a Aceleradora Inova UNIGRAN”,
destacou Fabiano Nagamatsu.
A competição internacional é considerada um dos maiores hackathons do mundo e
todos os anos é realizada simultaneamente em mais de 80 países. Além da Agência
Espacial Americana, a Agência Espacial Européia (ESA), a Agência de Exploração
Aeroespacial do Japão (JAXA), abriram suas bases de dados, colhidos através de
missões, pesquisas e tecnologias para apoiarem os participantes no desenvolvimento dos
projetos.
Na premiação, os primeiros lugares trouxeram projetos com soluções para garantir a
segurança da saúde de usuários do transporte público, a busca por alternativas entre o
consumo e recursos naturais, produções artísticas, a insegurança alimentar e a criação de
dispositivos para purificação e monitoramento da qualidade do ar, por exemplo.
Legenda: Os participantes estiveram em uma maratona de 48 horas que aconteceu em
um ambiente 100% digital