Orientações da Educação serão publicadas no Diário Oficial do Estado
Aulas presenciais na rede estadual de ensino serão suspensas a partir de segunda-feira
A secretária de Estado de Educação, Maria Cecília Amêndola, elaborou duas resoluções para normatizar o período de suspensão das aulas na rede estadual de ensino, durante o período de de intensificação da disseminação do novo coronavírus. Distribuição da merenda para alunos em situação de vulnerabilidade ainda segue sem definição.
A primeira medida, a ser publicada na edição desta quinta-feira, do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, irá dispor sobre o regime de trabalho dos servidores. A outra trará orientações para os pais e responsáveis auxiliarem as crianças nas aulas remotas durante o período de 15 dias longe das salas de aula.
Foram afetados pelas mudanças, previstas para começar na segunda-feira, aproximadamente 250 mil alunos de 1,7 mil escolas, além de 25 mil professores e funcionários.
O superintendente de Políticas Educacionais, Hélio Daher, explicou que os professores irão trabalhar de casa. “A orientação é para que eles possam fazer todo o planejamento e desenvolvimento das suas aulas e avaliação dos planejamentos em casa”, afirmou. Inicialmente, se cogitou a possibilidade dos profissionais frequentarem a unidade escolar de forma voluntária.
Os orientados pedagógicos, diretores e servidores administrativos vão manter a escola aberta, mas vão trabalhar em regime de escala para evitar aglomeração de pessoas.
Quanto ao auxílio da família aos alunos, a secretaria vai emitir orientações. “A gente reforça que nesse momento de excepcionalidade a família deve contribuir com o processo de aprendizagem. A gente considera que nesse momento, ao enviar as atividades para casa, a família poderá acompanhar, dentro das suas condições, como é que o estudante terá o trabalho dessas atividades no seu domicílio.”
Ainda não há definição sobre a oferta de merenda para os alunos durante estes 15 dias. Mária Cecília lembra que, por lei, o alimento pode ser servido apenas no ambiente escolar. “A merenda só pode ser consumida pelo aluno na escola, o que demandaria um movimento que não adiantaria em termos de mobilidade”, explicou. Reunião com o Ministério da Educação,. em Brasília, deve definir como será feita a distribuição do alimento.
- CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Por Tainá Jara | 18/03/2020 18:41